quinta-feira, janeiro 24, 2008

Um estranho ruído que passa

lógica intuitiva
  • estou sempre em performance,
  • para tirar fotografias, digo que sou artista performativa, (por muito que não percebam, eles aceitam tirar a fotografia)
  • a selecção foi feita com base, em momentos inesperados, em momentos em que sou obrigada a dialogar ou registar longas conversas com estranhos
  • nunca lhes pergunto o nome e nunca lhes dou o endereço para verem a fotografia (esquecimento!)
  • O simbolo atribuido tem haver com o elemento mais forte de contacto. O elemento pode ser óbvio ou abstracto, embora tenha sempre um significado.
  • Será construido um abecedario cheio de sentido.



17 de Janeiro de 2008

1
Avião

Tudo começou com um limão.
Pedi um chá verde, com limão sem saber!

2
Comboio

Este casal, viajou comigo de Portugal até Bruxelas, mas só falamos no Comboio.
O motivo de conversa foi a saída em BRUSSELS NORD.
Eles perguntaram o que queria dizer niña em Português.


3
Loja Hells



Tudo começou com Pedro Garcia,
pelos vistos um designer de sapatos espanhol muito conhecido.
Estivemos 30 minutos na conversa,
entre inglês, português, espanhol e Francês.
Soube que conhece o Porto,

adora Amesterdão e detesta a Bélgica.
Ainda tive a oportunidade de lhe mostrar o meu blog das matrioshkas e
dizer-lhe que o meu nome Joana em diminuitivo "joaninha" é um animal.


4
Rua



eu não pedi... ele é que veio falar comigo.
Parecia um marroquino e insistiu em falar comigo.
Depois de muito ignorar e de ser
perseguida durante 5 minutos,
apenas lhe disse: OH OH OH!
e ele foi embora.
Considero esta pessoa importante, porque necessitava mesmo de falar a língua dele,
nem que fosse para o insultar.



5
Casa

é louco, simpático, energético e tira fotografias fantástica de uma expressividade fora do normal.
Fala comigo, como se já me conhecesse à muitos anos. Metade do que me contou não percebi.
o louco Interessante, percebe muito de arte e
está constantemente a mostrar os seus trabalhos e os seus livros de um modo compulsivo.


6
BAR

Expressiva, fotógrafa, trabalha numa exposição de automóveis
e repete a mesma frase horas seguidas.
Coloca a fotografia de parte, por necessidade e considera-se muito independente.
Parte da nossa conversa teve a tradução do João xinês.





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