O Rogério disse
não confundir "obra aberta" com "obra interactiva".
não se trata se pôr os espectadores a "fazer coisinhas"
para eles pensarem que estão a "participar".
trata-se, isso sim, de RESPONSABILIZAR o espectador por aquilo que está a acontecer,
ao ponto dele poder MESMO mudar o rumo da performance.
dogma 2005: "quem quiser diversão que vá à feira popular,
quem quiser passar um bom bocado que ligue aos amigos,
quem quiser esquecer os problemas lá fora que consulte um psiquiatra".
mas a palavra "certa" já tu a inventaste: "intercriatividade".
um amigo meu (e também criador) inventou "interpassividade".
tudo chega para evitar a abominável (e já tão velha) "interactividade".
o espectador não vai ("interactivamente")
segurar na rede que tu precisas para se caíres não te magoares;
o espectador vai tirar-te a rede, se assim o entender,
para que tu caias e te magoes, ou então para que nem
penses sequer em subir para o trampolim.
Sem comentários:
Enviar um comentário